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combate ao coronavírus em unidades de saúde

Pulseiras de identificação no combate ao novo coronavírus

A prefeitura da cidade de Cascavel, no oeste do Paraná, está distribuindo pulseiras de identificação para pacientes que aguardam o resultado do exame que detecta o contágio pelo novo coronavírus (Covid-19). A medida começou a valer na última semana de março e está sendo adotada por outros municípios do estado.

O Paraná já tem 816 pacientes confirmados com o coronavírus (SARS-CoV-2). O último boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do estado (Sesa) registrou 41 óbitos em decorrência da doença. Cascavel tem 60 casos confirmados de Covid-19, 07 sob investigação e 02 óbitos. O município é o quinto mais populoso do Paraná com 328.454 habitantes.

Uso de pulseiras de identificação

agente de saúde insere pulseira de identificação

Barreiras de inspeção sanitária foram montadas para realizar a triagem do fluxo de entrada no município

Segundo a prefeitura da cidade, aderir às pulseiras de identificação tem o objetivo de coibir a circulação de pessoas infectadas. O uso de pulseiras é obrigatório para pacientes que aguardam em casa o resultado do seu exame e todas as pessoas que chegam à cidade apresentando sintomas do novo coronavírus.

O prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos (PSC), afirma que não há bloqueio de passagem nas fronteiras da cidade, mas triagens de inspeção sanitária em diversas rodovias. Quando uma pessoa de regiões com casos comprovados da doença é identificada, ela precisa seguir um protocolo de encaminhamento domiciliar e receber uma pulseira de identificação. Paranhos afirma:

“Qualquer pessoa que chegue de outra cidade, durante sete ou 14 dias, tem que usar pulseira e não pode circular. Orientamos a ficar em observação e dentro do isolamento domiciliar.”

Em Cascavel, as pulseiras de identificação são distribuídas em duas cores:

  • Amarela: para o isolamento compulsório domiciliar,
  • Vermelha: em casos positivos para SARS-CoV-2.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, as pulseiras só podem ser retiradas por seus agentes, quando a suspeita da doença é descartada. A violação voluntária das pulseiras de identificação SP pode acarretar processos civil e criminal ao usuário, informa a prefeitura.

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