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coronavírus no setor de festas particulares

Festas particulares em tempos de coronavírus

Além do impacto na indústria de eventos, a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) acertou em cheio o setor de festas particulares. Segmento que emprega inúmeros profissionais e movimenta milhões de reais por ano no Brasil. Com o crescente número de casos da Covid-19 e a prorrogação das medidas que restringem a aglomeração de pessoas, festas de casamento, bailes de debutantes e outras comemorações estão sendo adiadas ou canceladas em todo o país. Diante desse cenário, é preciso ter cautela e estabelecer novos acordos com clientes e fornecedores.

O que fazer?

ícone de contrato assinadoApesar do cancelamento ser inevitável em alguns casos, propor o adiamento das festas para o segundo semestre pode reduzir o impacto financeiro para empresas e fornecedores. Isso porque muitos contratos no setor preveem a devolução de valores quando a festa é cancelada. Em festas infantis e de casamento, por exemplo, é importante oferecer mais de uma opção para os clientes neste momento. Muitos deles também estão sofrendo as consequências financeiras da pandemia do novo coronavírus. Remarcar datas sem cobrar taxas e estender prazos para o pagamento de parcelas têm sido opções recorrentes no mercado.

“(O cliente) não precisa ir até o lugar (ou marcar uma reunião presencial). Vale troca de mensagens no celular e e-mails, por exemplo.”

Renata Reis, coordenadora de atendimentos do Procon-SP, ressalta a importância de formalizar o que for decidido entre consumidores, fornecedores e empresas. Isso é fundamental para que ninguém seja prejudicado nos acordos estabelecidos.

Negocie

apertando mãosSe o cliente preferir cancelar a festa, ofereça alternativas que não pesem financeiramente para nenhuma das partes. Respeite as cláusulas de cancelamento do contrato levando em consideração o caráter excepcional da situação. Caso já tenham ocorrido gastos com o evento, detalhe-os na negociação. A prestação de contas facilita a tomada de decisão e pode proporcionar soluções amigáveis, como explica Fernando Capez, diretor-executivo da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP):

“Estamos em uma situação de força maior, que ninguém causou, ninguém tem culpa. A princípio, ninguém deve sofrer prejuízo.”

A pandemia do novo coronavírus e as suas consequências criaram um cenário atípico no setor de festas particulares e, por isso, clientes, empresas e fornecedores podem ter justificativas plausíveis na hora de cancelar ou suspender contratos. O importante agora é avaliar as especificidades de cada um deles, negociar e acompanhar as orientações dos órgãos de saúde. Outra boa dica é implementar o uso do sistema cashless. Com ele, não há contato e você pode agilizar as transações de controle de acesso e pagamentos de forma segura e eficiente.

 

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