O setor hoteleiro foi o primeiro segmento afetado pela pandemia do novo coronavírus. A rápida ascensão da Covid-19 fez com que viagens e eventos fossem sumariamente adiados ou cancelados em todo o mundo, provocando o esvaziamento de hotéis e resorts e anunciando uma crise sem precedentes no setor.
O Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) prevê uma queda de 90% no volume de reservas do país. O que, segundo o presidente-executivo da FOHB, Orlando de Souza, é considerado um “impacto brutal”. Pesquisa recente publicada pela Fundação Getúlio Vargas avalia um impacto econômico acima dos R$ 100 bilhões.
Grandes hotéis estão de portas fechadas. Em abril, mais de 60 redes anunciaram o fechamento temporário dos seus estabelecimentos no Rio de Janeiro para evitar prejuízos. Entre elas os hotéis Fasano, Mercury, alguns hotéis da rede Windsor, Sheraton e a rede Íbis.
No Grande Recife, apenas 338 quartos e apartamentos dos 6.760 disponíveis estavam ocupados até a primeira semana do mês. Hotéis e pousadas empregavam 21 mil pessoas em Pernambuco antes da crise gerada pelo coronavírus. Hoje, cerca de 20% delas já foram demitidas, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do estado (ABIH-PE). Em Minas Gerais, a ABIH-MG calcula o fechamento de 5 mil postos de trabalho desde o último dia 20.
“O que precisamos no momento é ter fôlego no caixa, não vamos ter receitas, mas ainda teremos contas para pagar.”
Apesar do cenário, Orlando de Souza acredita em uma tendência de retomada para o segundo semestre do ano. Grupos do setor hoteleiro mantém contato com o governo federal e o Ministério do Turismo desde o início da pandemia. Juntos, eles propõem diversas medidas para diminuir os impactos da crise. Ações similares estão sendo feitas por outros segmentos da cadeia de turismo, incluindo companhias aéreas.
O conjunto de medidas que visa dar apoio à indústria hoteleira no Brasil inclui linhas de crédito focadas em capital de giro, parcelamento de impostos, redução momentânea de alíquotas e a mediação para “a criação de políticas mais solidárias de negociação” de cancelamentos das reservas. Enquanto isso, em outros países, algumas ações já estão ajudando o setor a recuperar suas receitas. Algumas delas estão transformando definitivamente os serviços hoteleiros, legado que deverá permanecer na pós-pandemia.
Tendência antes mesmo da pandemia de Covid-19, a realidade virtual ganhou ainda mais força em tempos de isolamento social. Apesar de não substituir viagens, experiências virtuais podem aproximar estabelecimentos hoteleiros e clientes, além de gerar desejo nos consumidores e o interesse em futuras reservas.
Hotéis nos EUA intensificaram rotinas de limpeza de seus quartos e áreas comuns após o início do surto da doença. O Westin Houston Medical Center, no Texas, implantou robôs de última geração em suas dependências para reforçar protocolos de limpeza.
Outras novas práticas de higiene adotadas pelo hotel incluem a remoção de itens não essenciais dos quartos, como travesseiros, almofadas e revistas decorativas e até a desinfecção e selagem de controles remotos em sacos plásticos.
Para diminuir os impactos da crise, o Kennebunkport Resort Collection, no Maine, estão oferecendo serviços a taxas menores para pessoas que queiram ocupar individualmente seus quartos durante a quarentena. O resort também reduziu sua equipe, estabeleceu práticas de distanciamento entre hóspedes e staff durante os períodos de refeição e está incentivando hóspedes a carregarem suas próprias bagagens na chegada ao local.
A Associação Empresarial Hoteleira de Madri, na Espanha, está elaborando um protocolo para conceder certificados de “Hotéis Livres da Covid”. Para receber a certificação, estabelecimentos hoteleiros deverão incluir testes rápidos para a doença em seus procedimentos de check-in. A VP Hoteles planeja ir além e fornecerá kits de boas-vindas aos hóspedes contendo luvas, máscaras e álcool em gel.
Muitos operadores de viagens também estão se tornando virtuais com a pandemia de coronavírus, incluindo os spas. Centros de bem-estar podem significar, agora, chaves de acesso a sessões virtuais de estúdios terapêuticos e de yoga parceiros. Pacotes abrangentes podem incluir programas online para perda de peso com vídeos sobre culinária, nutrição, exercícios e controle do estresse.
Alguns estabelecimentos hoteleiros estão recorrendo à praticidade e eficiência das pulseiras de identificação para hotéis e resorts na identificação de hóspedes, no controle de acesso a áreas comuns e no controle de consumo de A&B. Isso porque, além de evitar o tráfego de pessoas não autorizadas nas dependências do hotel, pulseiras de identificação de hóspedes podem receber código de barras e otimizar serviços de bares e restaurantes, reduzindo o contato entre hóspedes e staff.
Portanto, para contornar a crise financeira que a pandemia do novo coronavírus já impõe ao setor hoteleiro, é preciso adaptar-se à nova realidade sanitária e propor soluções para hóspedes e visitantes durante e após o período de isolamento social. Informe-se sobre as medidas propostas pelo governo para reduzir o impacto da pandemia no setor e experimente o uso de novas ferramentas para serviços e protocolos habituais do seu estabelecimento.
Leia também: Uso do QR Code em hotéis.
Já conhece as novas pulseiras reutilizáveis da Passe VIP? Elas chegaram para arrasar e diferenciar…
Carnaval 2024: pulseira de identificação por aproximação é implementada no Sambódromo. Conheça a solução em…
Quer saber mais sobre as pulseiras de Nylon? No artigo, falamos mais sobre a revolução…
O sistema cashless não usa dinheiro para pagamentos e ainda permite o melhor controle de…
Você já conhece a pulseira cashless? No artigo, a PasseVIP explica mais sobre os benefícios…
Você sabia que pulseiras de identificação e cordões personalizados podem promover a segurança para pessoas…