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Protocolo de Manchester: uso de pulseiras para triagem de pacientes

Seguindo a tendência da última década, nos últimos anos, temos presenciado uma franca expansão dos serviços médico-hospitalares, visando atender a grande demanda da população, tanto nos hospitais públicos quanto na rede privada. Com esse aumento da demanda, problemas relativos ao atendimento ocorrem, em geral, ligados à quantidade de pessoas no local aguardando atendimento.

Pensando em otimizar os processos de atendimento, de forma a criar métodos mais eficientes, ágeis e tentar diminuir os problemas de alta demanda, que acabam gerando superlotação, criou-se o Protocolo de Manchester: um processo de classificação de pacientes, através do uso de cores, implantado em grande parte como uso de pulseiras de identificação para pacientes, que permitem definir rapidamente qual é a situação de cada paciente, resultando em atendimentos mais rápidos, evitando, assim, o caos no atendimento.

Protocolo de Manchester: o que é e como funciona?

O Protocolo de Manchester classifica os doentes por cores, após uma triagem baseada em sintomas, de forma a representar a gravidade do quadro e o tempo de espera para cada paciente, conforme a tabela abaixo:

escala do Protocolo de Manchester

O Protocolo de Manchester recebeu este nome por ter sido aplicado pela primeira vez na cidade de Manchester, em 1997. Hoje, vários países da Europa já utilizam o sistema de forma praticamente integral.

Ao chegar à unidade médica, o paciente é avaliado por um enfermeiro, que após uma breve avaliação irá encaminhar o paciente para um profissional de nível superior, como um enfermeiro, chefe ou médico, que deve possuir boa capacidade de avaliação e comunicação, assim como agilidade, ética e com conhecimento clínico adequado. A classificação é realizada com base nos sintomas apresentados pelo paciente, assim como queixas, sinais vitais, saturação de O2, escala de dor, etc. Após essa avaliação inicial, o paciente recebe uma pulseira de identificação hospitalar com a cor correspondente ao seu quadro e segue para o atendimento ou aguarda o momento de ser atendido, de acordo com os critérios do Protocolo de Manchester.

Como funciona o Protocolo Manchester no Brasil?

No Brasil, o primeiro estado a implantar o Manchester foi Minas Gerais, com o propósito de organizar o fluxo de pacientes. Em março de 2011, a Prefeitura iniciou a utilização do Protocolo Manchester em 24 postos de saúde, em caráter de teste.

De acordo com a coordenadora do programa, Juliana Santos, a implantação do Protocolo Manchester tende a corrigir algumas distorções existentes nos centros de saúde, relacionadas ao atendimento, citando, como vantagem do sistema a utilização de uma nomenclatura padrão no atendimento da rede. “O Manchester é rápido, objetivo e reproduzível, tem alta precisão e não trabalha com diagnóstico, mas com sintomas dentro de um padrão internacional”, avalia.

Além de Minas Gerais, já foram implantados projetos pilotos do Protocolo Manchester em Curitiba e São Bernardo, em São Paulo. Em cada lugar, o projeto encontra situações particulares e desafios ímpares, mas, no geral, as implantações de projetos com o Protocolo Manchester parecem ser exitosas nas redes pública e particular, em todos os lugares onde são iniciadas.

Benefícios do uso do Protocolo Manchester

A implantação do Protocolo de Manchester permite que os atendimentos sejam realizados com mais eficiência, já que, em se tratando de saúde, tempo pode representar a diferença entre salvar uma vida e perder um paciente. Além disso, como o sistema prevê uma organização adequada das prioridades, pode-se encaminhar pacientes para outras unidades médicas, de maneira que a demanda pode ser compartilhada entre as unidades médicas próximas, se for o caso. Além disso, com a diminuição do risco clínico, evita-se o uso de recursos de urgência advindos da inobservância das condições do paciente antes do agravamento do quadro.

Com a implantação do Protocolo de Manchester, os pacientes também são beneficiados, pois submetidos a esta metodologia de classificação de risco, eles estão assegurados que não correrão risco de vida, e além disso, ele terá uma previsão média do tempo que levará para obter atendimento, diminuindo a expectativa. Além disso, o uso do Protocolo Manchester é a garantia de oferta de um serviço homogêneo, tendo em vista que, independentemente do horário, do dia da semana ou do profissional que estará de plantão, a instituição de saúde terá a mesma padronização no atendimento.

Caso sua unidade médica, clínica ou hospital esteja em processo de implantação do Protocolo Manchester, a PasseVIP pode ajudá-lo(a) fornecendo pulseiras de identificação em SP, nos modelos e cores adequados à implantação do projeto.

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